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Sociedade e poder público devem andar juntos para combater crimes, dizem deputados

Deputados se posicionaram sobre o tema e acreditam que o Poder Público e a sociedade devem debater mais a respeito do assunto.

Durante a realização do seminário sobre o dia 18 de Maio, data em que se celebra o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso, Exploração Sexual e ao Tráfico de Crianças e Adolescentes, realizado no plenário da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), deputados se posicionaram sobre o tema e acreditam que o Poder Público e a sociedade devem debater mais a respeito do assunto.

Joaquim Ruiz (PTN) lembrou dos tempos em que foi prefeito no município de Iracema e lá implantou diversos programas sociais favoráveis para redução dos índices de crimes de abuso e de evasão escolar, por exemplo, e que resultou na premiação pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e outras instituições. “Eu quis mostrar que quando se quer, se faz”, simplificou. Disse ainda que as gestões estaduais, federais e municipais precisam de mais credibilidade junto a população para o desenvolvimento de programas sociais.

Para Lenir Rodrigues (PPS), essa data é um dia de acerto e salientou que todas as explanações foram mostradas além das paredes da Assembleia Legislativa, por meio da TV Assembleia (canal 57.3).

Ela agradeceu a representante do Unicef na Amazônia, Ida Pietricovisk, pela apresentação de dados sobre a região e pela disponibilização de todo o material para os membros do Legislativo. “Vi que os piores índices são nas áreas indígenas. Peço esses dados para subsidiar nossos trabalhos nas Comissões da Assembleia”, completou.

Evangelista Siqueira (PT) encara esse dia como um momento para buscas de mecanismos para que a luta e a batalha contra esse tipo de crime diminua na sociedade. “Acredito que só com a comunicação entre as instituições, com o fortalecimento da rede de enfrentamento, vamos diminuir os casos em nosso Estado e, se Deus quiser, nos livrar desse mal social”, exemplificou.

Aurelina Medeiros (PTN), disse que a situação migratória vivenciada por Roraima, tanto pelos cidadãos venezuelanos quanto das comunidades indígenas, contribui para os índices de violência. Para ela, a desagregação familiar, a situação econômica e a questão social contribuem no aumento dos índices.

Por fim, Chicão da Silveira (PP) avaliou o debate como importante para construção e reforço das políticas públicas existentes. “Tem uma preocupação futura, tirar da vulnerabilidade essas crianças e adolescentes, principalmente quando se fala em estupro. É um absurdo até hoje vivenciarmos isso, principalmente na região Amazônica e no Nordeste, onde estão a maioria das famílias carentes”, concluiu.

Por Yasmin Guedes

SupCom/ALE-RR

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