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Mecias propõe projeto que cria auxílio para policiais do BOPE

Ele disse que o Estado passa por um momento de grande violência, e que os policiais do Bope são justamente os que vão para a linha de frente quando a situação está agravada.

O deputado Mecias de Jesus (PRB) protocolou um projeto na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE/RR) que visa criar um auxílio pecuniário especial para os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), haja vista as atividades de risco, sempre iminente, desenvolvidas por esses policiais.

“Estamos propondo ao Governo do Estado uma gratificação especial aos policiais do Bope, no percentual de 8%, equivalente ao subsídio de um coronel, que é no valor de R$ 1.500,00”, explicou o parlamentar. O projeto, se aprovado e sancionado, vai beneficiar em torno de 150 homens.

Ele defendeu a proposta ao ressaltar que o Estado passa por um momento de grande violência, e que os policiais do Bope são justamente os que vão para a linha de frente quando a situação está agravada.

“O Bope tem em torno de 150 homens, os quais estão sempre sujeitos a saírem de casa e não voltarem. A maioria dos policiais que vai para o Bope quer sair. Todo dia tem alguém do Bope pedindo para sair, justamente por estarem em constante risco. Se tem rebelião na Penitenciária, é o Bope que vai para a linha de frente, assim como assaltos a bancos, enfim, todas as situações de risco são esses profissionais que vão. Em um local que precisaria de 300 homens, 50 homens do Bope resolvem o problema, então é mais que justo que eles recebam essa gratificação”, justificou o parlamentar.

Segundo Mecias de Jesus, a maioria dos estados brasileiros já disponibiliza esse auxílio aos policiais da tropa de elite. Em Roraima, ressaltou o parlamentar, o Grupo de Resposta Tática (GRT), da Polícia Civil, já recebe gratificação porque corre esse risco. “O Bope, mais do que isso, inúmeras vezes maior, portanto é justo que receba esse auxílio”, reforçou.

Mecias acredita que na próxima semana as comissões de Constituição e Justiça e de Orçamento analise o projeto. “Já conversei com o comandante da Polícia Militar, que me disse não ter nada contra o projeto. E os recursos para pagar essa gratificação, com certeza existem. Essa gratificação acrescentaria, no máximo, R$ 200 mil por mês, e tem muitos recursos que podem ser tirados de alguns lugares que não são necessários, e colocá-los para ajudar esses valiosos homens da Polícia Militar (PM)”, enfatizou.

Por Marilena Freitas

Supcom/ALE-RR

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